Eu vi um homem morto essa manhã
Embrulhado pra presente, em seu papel amarelo
E não senti nada
Estava deitado em um ponto de ônibos
até concorrido]
E os transeuntes, como eu, nada sentiram
Quase lhe pediam licença
– Meu ônibus chegou, saia do caminho –
E não olhavam para trás
O rabecão que o levou
Não cobrou vale–transporte
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