10.12.01
A nódoa
Hoje um cara vomitou dentro do metrô, na minha frente. Os respingos nodosos incomodaram muitas pessoas, principalmente o sujeito que foi borrifado com bile alheia. Péssimo maneira de começar o dia: tomar um banho com comida semi–digerida. De qualquer forma, não esperei o odor tomar conta do vagão. Saí e fui para o imediatamente anterior.
Ninguém ajudou o cara. Ninguem perguntou se ele estava bem. Eu não fugi. Estava no vagão errado, só isso. A escada que eu deveria pegar na estação em que deveria descer ficava defronte à última porta do outro vagão.
A bile, o respingo e odor não deveriam pertencer a minha história. Foi um erro.
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