A inveja é o primeiro sinal. Como o semeador de vento, o homem que planta a inveja, só colhe a cólera. A raiva por não ter o que quer e por outros terem. Outros nos quais não se reconhece. O colérico é narcisista. Odeia a diferença. Odeia tudo que não seja seu reflexo.
Eu também odeio.
Odeio muita coisa, aliás. Encheria páginas e páginas com meu ódio. Mas não vou. Meu ódio vai ficar guardado, minando seu veneno. Meus defeitos são minha riqueza. Não me desfaço.
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